“(…) o engodo planejava legitimar o golpe de governo ocorrido em 1889, quando a população foi obrigada a aceitar a república”. (Blog da Monarquia)
Desde a proclamação da república no Brasil os equívocos se repetem. Golpes, conspirações, interesses escusos, manobras políticas sujas, enfim, “fazem o diabo” para vencer eleições. E ninguém pode imaginar “do que são capazes”. Pelo bem do país poucos trabalham, apesar de um Congresso Nacional entupido de parlamentares. E o país vai ao “sabor dos ventos” e todos, sobrevivendo às duras penas, chegamos aos dias atuais. Na Constituição de 1988 os constituintes fizeram constar que em 1993 haveria importante plebiscito, quando a população seria chamada se manifestar pelo voto sobre a Forma e Sistema de Governo. Observem as circunstâncias: após mais de 100 anos a procura pela retratação, “quando então todas as lembranças já se haviam acabado e tudo não passava de um conto, era hora da república aceitar os apelos feitos ao longo daqueles últimos 99 anos do regime golpista”, “o engodo planejava legitimar o golpe de governo ocorrido em 1889, quando a população foi obrigada a aceitar a república”. As duas últimas citações, em destaque, são do Blog da Monarquia.
Para responder às perguntas os eleitores foram às urnas: Monarquia X República e Presidencialismo X Parlamentarismo. E o que responderam e em quais percentuais? Sobre a Forma de Governo: De um universo de 90.256.461 eleitores na época, compareceram às urnas 66.209.385 (73,36%), sendo que 551.043 votaram em trânsito na ocasião. A República foi escolhida por 43.881.747 (66,28%) eleitores, sendo que a Monarquia recebeu 6.790.751 (10,26%) votos. Votaram em branco neste item 6.813.179 (10,29%) eleitores, e 8.741.289 (13,20%) anularam o voto. Sobre o Sistema de Governo: 36.685.630 (55,41%) eleitores optaram pelo sistema presidencialista de governo, e 16.415.585 (24,79%), pelo parlamentarista. Votaram em branco neste item 3.193.763 (4,82%) eleitores, e 9.712.913 (14,67%) votaram nulo.
E continuamos com as perguntas que não querem calar: E se o plebiscito de 1993 pudesse ser repetido? As respostas seriam diferentes? A população estaria preparada para entender que foi justamente dentro desse formato, com a Monarquia-Parlamentarista, que conseguimos manter a união nacional com os brasileiros falando um único idioma, o português, enquanto nossos vizinhos trilharam outros caminhos. E o que dizer da dimensão continental do país? E sua presença, até 1889, entre as nações mais desenvolvidas do mundo. A população precisa recuperar sua verdadeira história e preencher lacunas onde a república omitiu ou esvaziou nomes de verdadeiros heróis da Pátria. No mundo de hoje com seus avanços tecnológicos, internet e globalização, transmissão de conteúdos de modo transversal e intersetorial, transparência de dados públicos, nada disso seria possível, a república não teria construído seu castelo de areia.
Por que não a Monarquia? Por que não o Parlamentarismo? Por que não a Monarquia-Parlamentarista? A crise é muito grave. A população está cansada. Precisa de respostas objetivas e rápidas. A inflação atingiu dois dígitos, os salários se esfacelam, a saúde sucateada, a educação, a segurança pública, tudo, tudo, um verdadeiro caos. A república golpista não tem respostas, quer o poder pelo poder, apenas.
No Parlamentarismo, por exemplo, é assim: “O Raul perguntou você não acertou pegue o seu banquinho e saia de mansinho”. Se não sabe, não tem competência, “pega seu banquinho e saia de mansinho…”. Dona Dilma, a “presidenta”, é caso clássico, continua insuperável, “saudando a mandioca” e levando o país para situação cada vez pior na economia, deixando a sociedade em desespero. Defendeu, nesta quinta-feira (7), a reforma da Previdência afirmando que “não é possível que a idade média de aposentadoria no país seja de 55 anos”. As declarações foram feitas durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto. Claro, a aposentadoria dela não será problema. Sabem quanto custa um ex-presidente da República? Além das benesses alcançadas, acompanha o eleito pelo restante de sua vida, oito assessores e dois carros de luxo cada e um vencimento mensal de presidente. É inacreditável, mas podem acreditar, como diz um importante jornalista, “no Brasil o dia seguinte parece ser sempre pior que o dia anterior”. Tem toda razão…
Gilberto Clementino dos Santos
Análise Política
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