Banda O Velho Manco entrega vulnerabilidade e introspecção em novo single: “Pan”

  • A canção, que explora temas como a infância interior, a dificuldade de crescer e os dilemas emocionais associados a essas reflexões, é uma mistura de simplicidade melódica e profundidade lírica, características marcantes do quarteto
  • Formada em 2014, O Velho Manco é composta por Mancin (vocais, guitarra e violão), Vih (vocais, teclas e bateria), Dan (guitarra e violão) e Eddie (baixo)

Ouça o single

O Velho Manco, banda brasileira que combina indie rock com a riqueza sonora da MPB, prepara o lançamento de seu novo single, “Pan”, em 24 de janeiro, pela Marã Música. A canção, que explora temas como a infância interior, a dificuldade de crescer e os dilemas emocionais associados a essas reflexões, é uma mistura de simplicidade melódica e profundidade lírica, características marcantes do quarteto.

Para Mancin, vocalista e compositor, “Pan” é uma obra carregada de subjetividade. A música dialoga com descrições científicas de síndromes da mente humana e referências culturais que abordam temas semelhantes. “Por mais que o tema seja auto explicativo, ainda há espaço para interpretações. A música reflete sobre a incapacidade de crescer e, em alguns momentos, sobre a tentativa de fazer com que outra pessoa permaneça nesse estado de estagnação conosco. É uma dualidade entre orgulho e vontade de evoluir.”

A ideia inicial da canção surgiu durante a pandemia, a partir de um loop de violão criado por Dan Nascimento, guitarrista da banda. Esse riff, gravado de forma despretensiosa, serviu como gatilho criativo para o desenvolvimento da letra e da estrutura musical. “Era comum compartilharmos gravações simples feitas pelo celular. ‘Pan’ nasceu assim, e o título, que começou como algo provisório, ganhou força ao longo do processo, principalmente após as discussões sobre a capa do single com o ilustrador Fernando”, conta Mancin.

Musicalmente, “Pan” apresenta uma sonoridade etérea e introspectiva, resultado de uma afinação alternativa utilizada por Dan. Essa escolha permitiu uma neutralidade tonal que dá à música uma atmosfera de vulnerabilidade e reflexão. Criada em um período de intenso confinamento, a canção reflete os sentimentos de isolamento e luta interna que marcaram a época. “Buscamos uma dinâmica sutil e variações harmônicas que transmitisse essa sensação de profundidade emocional, mas sem perder a conexão com quem ouve”, explica Dan.

Apesar de sua simplicidade inicial, “Pan” evoluiu para algo mais rico e complexo, consolidando-se como uma das composições que melhor representam a identidade da banda. Para Mancin, esse processo colaborativo foi essencial. “Foi uma das minhas primeiras composições que realmente se encaixou na sonoridade de O Velho Manco. A participação de todos os integrantes completou os elementos que faltavam no começo e fez a música crescer – com o perdão do trocadilho.”

O lançamento de “Pan” representa mais do que uma nova música no repertório de O Velho Manco; é uma oportunidade para a banda ampliar seus horizontes e alcançar novos públicos. “Queremos romper a bolha em que estamos. ‘Pan’ tem várias camadas, como nossas outras músicas, mas também é acessível. Nossa ambição é grande, e estamos prontos para levar nossa música mais longe”, afirma Mancin.

Formada em 2014, O Velho Manco é composta por Mancin (vocais, guitarra e violão), Vih (vocais, teclas e bateria), Dan (guitarra e violão) e Eddie (baixo). Com influências que vão de Radiohead a Chico Buarque, a banda lançou seu primeiro álbum, A Mosca, em 2018, trazendo letras melancólicas e críticas sociais. Agora, com “Pan”, eles prometem mais uma experiência marcante para seus fãs e novos ouvintes, reafirmando sua capacidade de emocionar e surpreender.

CONFIRA A LETRA DE “PAN”

 

Entre o despertar

E o amanhecer

Vou fugir

Pra algum lugar

Do nunca.

 

Se eu despencar

Vou me desfazer

Na rotina enfim

Me afogar

No ontem

 

Se com os pés no chão

Permanecer

Deixar de existir

Me libertar

Do hoje

 

É tão fácil esquecer

E se deixar levar

Muitos vão dizer

Que é bom crescer

As vezes

 

Como mágica

Rejuvenescer

Sem saber

O que acontecerá

Agora

 

Como bolhas ao vento

seremos enfim

Vamos levitar

E ficar no ar

Pra sempre

 

Eu só quero voar

Com você

(Com você)

 

Eu só quero brincar

Com você

(Com você)

Sobre O Velho Manco:

O Velho Manco é um quarteto de indie rock brasileiro. Escutá-los é transitar entre Radiohead e MPB em espiral, sem perceber, voltar a assimilar mais um tanto de referências que se dissipam e se concentram em cada faixa. Nirvana, Chico Buarque, Queens Of the Stone Age, Pink Floyd, está tudo ali. Apenas, no entanto, como alicerce para uma música que a gente nunca ouviu por aí. Suas apresentações ao vivo aliam voracidade à rara excelência técnica na execução das músicas.

Formada em 2014 por Mancin (Vocais, Guitarra e Violão) , Vih (Vocais, Teclas e Bateria), Dan (Guitarra e Violão) e Eddie (Baixo), O Velho Manco lançou seu primeiro trabalho, o álbum A Mosca, em dezembro de 2018 apresentando uma maneira única de misturar o que há de mais interessante no indie rock global com uma marca incrivelmente brasileira.

Assim a banda define suas composições: “trazem letras pesadas, soturnas e desesperançosas, contrastando com melodias vibrantes e, por vezes, dançantes. Afinal, a verdadeira psiquê humana é mesmo formada por antagonismos, emulações e volubilidade”. Nas composições, o vocalista usa de uma melancolia ácida, impulsionada pela crítica a um modelo de vida no qual é comum abrir mão dos verdadeiros instintos e sentimentos para abraçar uma rotina enfadonha.

Sobre Marã Música:

Empresa especializada em Marketing e Relações Públicas, dentro do mercado da música, fundada em janeiro de 2018 na cidade de Jundiaí, no estado de São Paulo. Idealizada e gerenciada por Henrique Roncoletta, vocalista e compositor da banda NDK, a Marã Música atua na conexão de artistas com marcas e empresas, além de atuar também na gestão de imagem, carreiras, projetos, produções artísticas e eventos culturais.

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