Do ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles nas redes sociais: “Conversei com ministro Luiz Eduardo Ramos, apresentei minhas desculpas pelo excesso e colocamos um ponto final nisso. Estamos juntos no governo, pelo presidente Bolsonaro e pelo Brasil”.
Resposta do ministro da Secretaria do Governo Luiz Eduardo Ramos: “Uma boa conversa apazigua as diferenças. Intrigas não resolvem nada. Eu e [Ricardo Salles] prosseguimos juntos em nome do nosso presidente e em prol do Brasil”.
Bonitinho, não? Na semana passada, Salles identificou as digitais do general Ramos em notícias que davam conta que líderes do Centrão e militares pressionaram Bolsonaro para que o demitisse, e reagiu. Nas redes sociais, chamou Ramos de Maria Fofoca.
Aí foram os militares que ficaram furiosos. E exigiram uma retratação de Salles. Bolsonaro mandou que Salles se desculpasse, e ele o fez. E convidou Ramos para acompanhá-lo em um passeio de moto por Brasília, e ele o acompanhou feliz da vida.
O que sobra de tutano no episódio é que Salles segue prestigiado por Bolsonaro que fecha os ouvidos a todos os conselhos de demiti-lo. Salles só faz o que Bolsonaro e seus filhos zero querem. É um pau mandado. E o presidente gosta de um pau mandado.