Com apenas nove anos, aluno de escola pública de Guarulhos lança seu segundo livro, explorando um novo gênero literário

Felipe Akamine Rodrigues, o escritor mirim, agora se aventura no suspense policial

Se o amor pelo futebol levou Felipe Akamine Rodrigues a escrever seu primeiro livro, foi a paixão pela escrita que o impulsionou a mergulhar em um novo universo literário. Aos nove anos, o pequeno escritor de Guarulhos acaba de lançar Murder, um suspense policial cheio de mistério e reviravoltas, provando que sua criatividade não tem limites.

Felipe, morador do Parque Cecap, já impressionava desde pequeno com sua afinidade pelas letras. Aos três anos, demonstrava interesse em criar histórias, e, aos quatro, já grampeava folhas, fingindo que eram livros. O primeiro título oficial veio quando tinha seis anos, um presente especial para a secretária da escola, Helena Salomão, que sempre o acolheu com carinho. Desde então, a escrita se tornou uma forma de expressão e diversão para ele.

A estreia oficial no mundo editorial aconteceu em 2024, quando publicou Minha Paixão com o Palmeiras – Temporada 2023, um relato envolvente sobre o desempenho de seu time do coração ao longo do ano. A obra chegou até a Bienal do Livro de Guarulhos, onde Felipe viu seu nome estampado entre os autores, encantando leitores com sua visão apaixonada sobre futebol.

Mas agora, o jovem escritor decide explorar novos caminhos. Com Murder, Felipe sai dos gramados e mergulha no universo do suspense e do mistério. “Eu escrevi o livro do começo porque acho que tem poesia em tudo. Acho que tem poesia no futebol, acho que tem poesia no assassinato, acho que tem poesia em escola, em igreja”, reflete o autor mirim. “Acho que todo mundo tem uma poesia nossa.”

Apesar da pouca idade, Felipe tem um entendimento aguçado sobre literatura e incentiva outras crianças a escreverem suas próprias histórias. “Eu acho muito legal essa ideia de incentivar outras crianças a escreverem. Tanto que tenho um amigo que disse que vai escrever sobre um lutador, e eu o incentivei. Foi muito legal”, conta o jovem autor.

A mãe de Felipe, Liliane Akamine, de 41 anos, sempre incentivou o hábito da leitura em casa, sem imposições, apenas criando um ambiente onde os livros estavam sempre ao alcance do filho. A estratégia funcionou, e hoje o garoto acumula uma biblioteca de respeito e uma mente fervilhante de novas ideias.

Sobre o novo livro, Felipe já adianta: “Aguardem, pois vai ter muita coisa da hora, muita reviravolta e muita coisa legal mesmo!”. Com apenas nove anos e dois livros publicados, o futuro desse pequeno grande escritor parece promissor. Se já surpreendeu o público com suas primeiras obras, quem sabe onde sua imaginação o levará nos próximos capítulos dessa incrível trajetória?

Ir para o Topo