O relatório “FInfluence” destaca a crescente relevância das criptomoedas no ecossistema de influenciadores financeiros no Brasil, especialmente no primeiro semestre de 2024.
As criptomoedas, com destaque para o Bitcoin, consolidaram-se como o segundo produto financeiro mais mencionado, somando 35.098 citações.
A alta reflete um aumento no interesse por análises de mineração e perspectivas de lucratividade neste mercado, demonstrando como o tema se tornou central no discurso dos influenciadores.
Criptomoedas em redes sociais superam investimentos tradicionais e mostram grande interesse de brasileiros, diz relatório da ANBIMA
As menções a criptomoedas superaram categorias tradicionais e atraíram engajamento médio significativo, com um público que busca compreender melhor os ativos digitais.
Entre os perfis mais influentes no tema destacam-se publicações do “Livecoins” e outros portais do nicho, que desempenham um papel educativo e analítico. Esses influenciadores exploram desde os aspectos técnicos da mineração até as dinâmicas de mercado e novas oportunidades de investimento.
Considerando o crescimento do perfil do Livecoins no X, o relatório aponta que este foi o maior perfil dentre o período apurado.
A importância das criptomoedas também aparece no engajamento médio das postagens relacionadas, destacando a força do mercado cripto em atrair a atenção do público.
Com o avanço contínuo da digitalização econômica, os dados do relatório reforçam que as criptomoedas ocupam um espaço cada vez mais estratégico na pauta dos influenciadores financeiros. Além disso, a busca por informações reflete uma base de investidores em crescimento, ávida por explorar novas possibilidades no mercado financeiro global.
Ainda minoria entre os influenciadores de finanças, mulheres engajam mais com abordagem educativa, aponta estudo
Dos 571 influenciadores monitorados no primeiro semestre deste ano, apenas 65 (11,5%) são mulheres, contra 376 homens e 130 perfis corporativos. Apesar da desvantagem numérica, os conteúdos publicados por elas no X, Instagram, YouTube e Facebook geram 21% mais engajamento do que os dos seus colegas homens: 3.686 interações médias contra 3.041.
Quando comparados aos dados do FInfluence 6, que analisou o segundo semestre de 2023, o engajamento médio nas postagens das influenciadoras cresceu 85,4%, enquanto os conteúdos dos homens tiveram engajamento 26,1% maior no mesmo período. As influenciadoras também aumentaram sua base de seguidores em 5% no primeiro semestre de 2024 e contam com uma audiência média 29% maior em comparação aos homens.
“As mulheres têm um papel muito importante na disseminação de conhecimento financeiro nas redes sociais, especialmente no campo educativo. Elas abordam questões práticas, explicam conceitos de forma acessível e atraem um público interessado em aprender e aplicar esse conhecimento em sua vida cotidiana“, analisa Amanda Brum, gerente-executiva de Comunicação, Marketing e Relacionamento com Associados da ANBIMA, em nota encaminhada ao Livecoins.
Palavras como “investimento”, “dinheiro”, “renda”, “mercado”, “aula” e “aprenda” aparecem com mais frequência nas postagens das influenciadoras, sugerindo um foco mais educativo. Quando elas citam produtos financeiros específicos, falam principalmente sobre ações (1.648 menções) e criptomoedas (765). Ambos os produtos também se destacam nas citações dos influenciadores, mas em quantidade bem maior: 32.224 e 17.187, respectivamente.
Por fim, o estudo completo da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) em parceria com o Ibpad (Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados) pode ser baixado no site oficial, por meio deste link.
Fonte: Livecoins