A Tether, empresa que mantém a emissão da stablecoin USDT, voltou a comprar bitcoin para sua reserva estratégica. Assim, a reserva da empresa agora tem mais 700 milhões de dólares em BTC.
Contudo, chamou atenção do mercado que a empresa não realizou um anúncio para confirmar a compra. Mesmo assim, como as transações em carteiras da Tether são monitoradas pelo mercado, muitos flagraram a transferência pela rede.
De acordo com a Arkham Intelligence, a nova aquisição da Tether de bitcoin ocorreu na última segunda-feira (30), no final de 2024.
“Tether adiciona mais US$ 700 milhões em bitcoin para suas reservas.”
TETHER ADDS ANOTHER $700M BITCOIN TO RESERVES
SOURCE: ARKHAM pic.twitter.com/jhj4jIEh5o
— Arkham (@arkham) December 30, 2024
Ainda não está claro o que levou a Tether a realizar a nova aquisição, mas a empresa tem deixado claro que seguirá apostando com força no futuro do bitcoin e da USDT.
Além disso, na página de transparência da Tether, a empresa ainda não colocou o novo montante em btc.
Nova compra de bitcoin pela Tether ocorre em meio a novas críticas
Na reta final de 2024, a Tether voltou a aparecer em meio às críticas de opositores de sua tecnologia, que condenam principalmente a emissão de USDT pela empresa.
Conforma o volume de USDT é o maior dentre todas as stablecoins, superando USDC e outras mais, a Tether vive em meio às críticas.
Em sua defesa, o CTO da Tether, Paolo Ardoino divulgou em sua conta no X, nesta terça-feira (31), que a empresa sempre estará na mira de pessoas pagas para espalhar informações erradas, indivíduos estes que também atacam constantemente o bitcoin.
Dessa forma, ele defendeu que a comunidade se mantenha unida para ajudar o bitcoin e USDT a prosperar para um futuro melhor, disse o executivo.
“Lembrete: os exércitos de shills pagos que continuam atacando o Tether há anos são os mesmos que continuam atacando o Bitcoin para promover alguma tecnologia alternativa inútil. O Bitcoin e o Tether estão no caminho deles. Tether & Bitcoin= Somos imparáveis juntos.”
O ano da Tether
Em maio ao aumento da pressão global contra stablecoins, a Europa já proibiu operações de várias empresas, das quais incluem a Tether. Nos últimos meses, a empresa chegou a alertar quem ainda tinha fundos em sua stablecoin EURT, que deveriam trocar para outras divisas antes do prazo final.
Mesmo assim, a Tether também teve motivos para comemorar os seus primeiros 10 anos e lançou um documentário que fala sobre o “USDT ser a criptomoeda mais usada no Brasil”.
Já no final do ano, pouco antes do Natal, a Tether anunciou um investimento bilionário no Rumble, rival do YouTube. Ao que tudo indica, a empresa segue investindo no mercado e acreditando no futuro das finanças digitais descentralizadas.
Fonte: Livecoins