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O site PersonalTokens opera como uma exchange de tokens emitidos por indivíduos para comercializarem-se a si mesmos, alavancando suas melhores habilidades e aptidões em benefício próprio e de seus investidores particulares.
Hoje, o site registra 509 “tokens individuais” que somados têm uma capitalização de mercado de US$ 31,8 milhões. Uma das personalidades mais conhecidas do PersonalTokens é Alex Masmej, um jovem parisiense que comercializou tokens pessoais por meio de um oferta inicial de moedas (ICO) cujo objetivo era arrecadar fundos para ajudá-lo a se mudar para São Francisco, nos EUA, onde ele montaria seu próprio negócio na indústria de criptomoedas.
Aqueles que contribuíram para a realização do seu sonho adquiriram frações de seu potencial sucesso futuro. Hoje, ele ocupa a 8ª posição do ranking do PersonalTokens, com uma capitalização de mercado de aproximadamente US$ 530.000.
Tendência
Embora a ideia de autoconverter-se em um ativo digital ainda possa parecer estranha, o PersonalTokens já permite que qualquer pessoa emita um token de si próprio. Na verdade, trata-se de uma tendência que pode tornar-se comum em um futuro cada vez mais digital, sugere a futurista Tracey Follows em um artigo publicado na Forbes no sábado, 9.
À medida que a internet migrar do seu atual modelo centralizado, baseado em serviços falsamente gratuitos oferecidos em troca dos dados dos usuários, para o modelo descentralizado da Web3, em que o valor gerado por interações em rede é distribuído entre as entidades que a sustentam e mantêm, todos poderão emitir um NFT de si mesmo para tentar ganhar dinheiro com isso.
Apesar de todo o hype atual tem torno dos tokens não fungíveis e das criptomoedas, um novo modelo de geração e circulação de valor está sendo criado neste exato momento. As novas oportunidades que este modelo abre para a monetização de empreendimentos não apenas coletivos, mas também individuais, capazes de gerar valor real para outros indivíduos e comunidades, ainda está em estágio inicial de desenvolvimento e experimentação.
Na verdade, não se trata de algo totalmente novo, afirma Zoe Scaman, fundadora do estúdio Bodacious. O novo modelo seria apenas uma evolução dos recursos de monetização utilizados pelos influenciadores digitais da era da Web 2.0.
Os novos recursos tecnológicos da Web3 permitem que os criadores canalizem para si próprios a justa parte dos lucros que até então as empresas big tech desviavam para seus próprios cofres. Apenas uma pequena fração era destinada aos produtores de conteúdo, ainda assim de forma muito pouco transparente.
Agora, segundo Scaman, os benefícios passam a ser divididos diretamente entre os criadores e seus fãs, algo que ela chama de “vantagem compartilhada”:
“A maneira como um relacionamento entre criadores e fãs funciona é basicamente essa: os últimos dedicam uma enorme quantidade de tempo e esforço aos seus ídolos e acaba tendo uma sensação difusa como resultado, pois não sabem até que ponto os criadores estão se beneficiando da sua paixão. Mas, agora, nós estamos começando a pensar em novas formas pelas quais um fã pode investir em seus ídolos.”
A ideia de tokenizar a si mesmo baseia-se na possibilidade de que haja um benefício direto para as grandes quantidades de tempo e energia gastas na criação, curadoria e promoção de si mesmo, e que, igualmente, o investimento de tempo e dinheiro dos fãs também possa gerar algum tipo de retorno a eles.
O especialista em finanças digitais, Dave Birch, mencionou que músicos em estágios iniciais de carreira já estão explorando esse novo modelo de negócios:
“As pessoas já estão experimentando isso e eu acho que é realmente muito interessante. No futuro, em vez de buscar uma gravadora para assinar um contrato de gravação e gerenciamento de carreira, você apenas vende tokens de si mesmo e os vende àqueles que acreditam em você. E quando você se torna famoso, esses tokens podem adquirir valor adicional, caso você possa usá-los para entrar em shows. É mais ou menos como comprar ações de alguém.”
Depois de uma era em que o conteúdo podia ser consumido livremente – embora não gratuitamente, como explicado anteriormente –, estamos na iminência de entrar em uma nova fase da economia digital marcada pela re-monetização dos serviços.
Esta nova era será marcada pela conversão de interações em transações, conforme explicou o analista de tendências e futurista Bronwyn Williams. Todas as interações entre as pessoas em ambientes digitais passarão a ter um determinado valor – um princípio que talvez seja totalmente novo para a grande maioria das pessoas, mas que não é estranho aos usuários de criptomoedas.
Conforme noticiou o Cointelegraph Brasil recentemtente, hoje já é possível transformar qualquer coisa em ativos digitais através do processo de tokenização.
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