O que é e como aplicar esta estratégia?

marketing de influência

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Um fato a respeito do marketing digital é que, ao longo dos anos, muita coisa mudou. A forma de produzir conteúdo, de se relacionar com a audiência e se comunicar nas mídias sociais, tudo se transformou e passou a desempenhar um papel importante na decisão de compra e no que influencia essa decisão.

Em constante evolução, já faz um tempo que a forma de se comunicar com seu público-alvo na internet mudou e o marketing de influência surgiu como um grande potencializador nesse sentido.

Se apoiando na relevância de determinados perfis, que colecionam seguidores fiéis, alto poder de influência e persuasão, além de formas muito específicas de se comunicar com sua audiência, as marcas encontraram uma forma de colaboração mútua e assertiva – além de acessível!

Muito mais do que apenas uma forma de vender na internet, o marketing de influência pode atuar nos mais diversos objetivos de marca, melhorando seu branding e sua forma de se comunicar, por exemplo.  Dessa forma, essa parceria entre influenciadores e marcas aumenta as possibilidades de sucesso da campanha e potencializa o alcance da mensagem.

Quer conhecer melhor o marketing de influência, o que evitar, o que apostar, seus benefícios e muito mais? Continue acompanhando, pois preparamos um material completo te explicando tudo!

Boa leitura!

O que é Marketing de Influência?

O marketing de influência é uma das formas mais naturais e orgânicas que temos hoje para nos comunicarmos com um potencial cliente. Isso se dá, pois essa estratégia utiliza personalidades relevantes no meio digital para fazer uma “ponte” entre marca e target

O marketing de influência se aproveita da relevância, credibilidade e confiança que o influenciador possui com seus seguidores para alavancar a marca em seus objetivos, sejam eles de venda ou de awareness (reconhecimento da marca).

Quase como pegar indicação de algo com um amigo, que você confia e se sente próximo, os influenciadores possuem essa representação para seus seguidores. Você não desconfiaria se um amigo te falasse que tal produto é bom e você deveria experimentar, certo? O marketing de influência atuará com a mesma lógica. 

A grande vantagem dessa estratégia, é que ela pode ser altamente assertiva, considerando os nichos, gostos e hobbies da audiência, o formato natural e relevante que o espectador já consome de forma orgânica e muito mais!

Um meio digital que podemos observar hoje, em que o marketing de influência é usado o tempo todo, de forma muito assertiva para as marcas e, ao mesmo tempo, muito natural e bem aceito para o público, é o TikTok.

Para exemplificar melhor, podemos observar um conteúdo publicitário do influenciador Ramon Vítor, que possui 10.6 milhões de seguidores na plataforma.

O vídeo é muito natural e espontâneo, seguindo exatamente a estética, linguagem e o estilo de outros conteúdos produzidos na rede. A publicidade é muito fluída e não irrita sua audiência. Muito pelo contrário! Os seguidores mal percebem que se trata de um conteúdo pago e mesmo quando notam, ficam felizes pela conquista do influenciador.

O engajamento dessa publicidade foi muito bom, contando com mais de 1 milhão de curtidas e 3987 comentários até o momento. Agora note o teor desses comentários:

engajamento com campanha de marketing de influência no tiktok
Comentários sobre o post no TikTok – o poder do Marketing de Influência

Você já teve comentários assim ou viu esse tipo de opinião sobre uma publicidade antes? Temos (quase) certeza que não. Por isso, é melhor entender tudo sobre marketing de influência para colocá-lo em prática agora mesmo!

O que são influenciadores?

De forma sucinta, os influencers, como também são chamados, são pessoas comuns que ganharam notoriedade na internet, ao falar sobre algum nicho. Os influenciadores possuem uma audiência engajada e fiel e se tornam referências e autoridades em seus nichos, produzindo diferentes tipos e formatos de conteúdos para as redes sociais.

Como surgiram os influenciadores na internet?

Lá nos primórdios da internet já existiam as blogueiras, quem aí se lembra? O Blogger era febre no início dos anos 2000 e marcou a vida de muito adolescente e jovem que ou compartilhava seu dia a dia na internet, ou acompanhava as pessoas que o faziam.

Como as mídias sociais ainda viriam a se desenvolver e tomar força, as blogueiras foram o primeiro tipo de influenciador que surgiu. Graças ao pioneirismo, puderam angariar mais e mais seguidores, construindo sua audiência e se impulsionando e solidificando para o modelo que conhecemos hoje.

Os assuntos eram variados, existiam blogs sobre estilo de vida, culinária, moda, games, etc. Gradualmente, uma infinidade de nichos foram surgindo.  

A grande virada de chave para os influenciadores digitais aconteceu com o fortalecimento do YouTube, por volta de 2010. Isso proporcionou muito mais voz e um alcance muito maior para esses nativos digitais. Temos como exemplo dessa era a Kéfera, do canal 5inco Minutos, Whindersson Nunes e Felipe Neto. Personalidades que fazem sucesso até hoje.

exemplos de influenciadores

Com as redes sociais, como Instagram, por exemplo, ganhando mais e mais força e o formato de vídeo se tornando, cada vez mais, uma unanimidade no nosso consumo de conteúdos, os influenciadores tiveram que se adaptar e migrar de formato e plataforma.

Hoje temos uma infinidade de influenciadores em grandes redes, como Instagram, TikTok e YouTube. Por meio de publicidade ou monetização por visualização em alguns casos, ser influenciador digital se tornou uma profissão séria e relevante, principalmente para a Geração Z e Millennials.

Classificação de influenciadores digitais

Seguindo alguns critérios, como quantidade de seguidores ou de visualizações, é possível enquadrar esses influenciadores em algumas categorias. Elas servem para auxiliar, tanto marcas, como influencers, a precificar as famosas “publis”, como são chamadas as peças de publicidade. São elas:

Nano-influenciadores

Podemos classificar dessa forma aqueles influenciadores que estão iniciando sua carreira. Ainda não possuem um alcance tão alto, mas contam com seguidores engajados e o relacionamento entre eles possui uma forte conexão, uma vez que são mais “acessíveis” aos olhos do público.

Mesmo não possuindo um número tão expressivo de seguidores, são capazes de influenciar seus nichos, justamente por parecerem ser “gente como a gente”.

Micro-influenciadores 

Quem se classifica como micro-influenciador, já deu um passo à frente do nano-influenciador. Geralmente as personalidades nesse estágio já encaram isso como um trabalho sério e conseguem segmentar mais seu público e nichar bem os assuntos abordados no perfil.

Ainda com forte proximidade e engajamento do público, também conseguem trazer bons retornos ao produzirem publicidade e divulgar marcas, além de influenciar a audiência de forma mais clara e direta.

Intermediário 

Os influenciadores intermediários já avançaram mais ainda na solidificação da própria imagem pública e estreitamento de laços com a audiência. Já possuem um alcance maior que os micro-influenciadores.

Macro- influenciadores

Os macro-influenciadores  já são considerados personalidades importantes e relevantes, que já conseguiram deixar suas primeiras marcas na internet.

Suas taxas de engajamento são ainda maiores do que as categorias anteriores e eles direcionam cada vez mais seus conteúdos. Começam realmente a serem levados mais a sério como profissionais, sendo vistos – tanto por marcas, como pelos seguidores – como verdadeiras autoridades em determinados assuntos.

Os macro-influencers são aqueles que já consagraram seu espaço na internet. Esse tipo de influenciador aborda temas que podem ser mais direcionados, mas ainda assim conseguem forte engajamento dos seguidores interessados nos assuntos abordados.

Mega-influenciadores

A diferença mais latente entre um macro e um mega-influenciador, além da quantidade de seguidores, é claro, é que essa personalidade consegue estourar a bolha que habitava e extrapola para outros meios, digitais ou não, como participar de filmes, novelas ou comerciais, por exemplo.

À medida que os seguidores aumentam, a proximidade com a audiência diminui. Logo, este é o grupo de influenciadores que possui relação mais distante com seus seguidores dentre todas as outras.

Os mega-influenciadores são a escolha certa na hora de fazer publicidade para grandes marcas e desembolsam milhares de reais para aparecer no feed desses influencers.

classificação de influenciadores nas redes sociais de acordo com a quantidade de seguidores

Por que o Marketing de Influência ganhou tanta força nos últimos anos?

Marcas que apoiam a credibilidade e reputação de grandes personalidades não são uma novidade, é algo que o mercado pratica há décadas! Com certeza você já viu na TV ou mesmo em revistas, marcas contratarem celebridades para estrelar campanhas publicitárias. 

Divulgar sua marca antes da solidificação e popularização da internet era extremamente caro. Com a presença de atores e cantores, então, nem se fala! Era natural, então, que só marcas poderosas e com muitos recursos financeiros tivessem acesso a esse tipo de publicidade.

Marcas menores, mas com certo recurso, ainda podiam contar com anúncios comuns em jornais ou emissoras de rádio, que até hoje são meios mais “acessíveis”, se comparados ao custo de estar na televisão, por exemplo.

Micro empresas, marcas independentes e sem recursos financeiros não conseguiam investir muito em publicidade e contavam com o famoso “boca a boca” para serem conhecidas e atrair clientes.

Isso tudo mudou radicalmente com a popularização da internet e a chegada das mídias sociais, que abriram portas e possibilitaram a inclusão de todos no ambiente digital. De grandes marcas como Coca-Cola, até o brechó da esquina da sua casa, todos poderiam criar uma conta nas redes sociais e divulgar, sem custo, seus produtos ou serviços.

Não demorou muito até estourar a possibilidade de anunciar nessas plataformas e de fazer publicidade dentro da internet (facebook ads, instagram ads e tiktok ads são alguns exemplos). Esses anúncios são absurdamente mais baratos que qualquer outro tipo de publicidade, com investimento inicial baixíssimo, sendo super acessíveis.

Os hábitos da sociedade mudaram muito ao decorrer dos anos. As eras do marketing 3.0 e marketing 4.0 explicam perfeitamente esse movimento, não só da sociedade em si, como a maneira de se fazer marketing e de consumir esses conteúdos.

Os internautas buscam hoje, cada vez mais, encontrar um senso de comunidade e ter contato com conteúdos mais orgânicos. Esse é um movimento que vem acontecendo há anos e diariamente toma mais força e relevância.

Não é atoa que o estilo de vida perfeito vendido por usuários no Instagram tenha diminuído tanto nos últimos anos e aplicativos como o Be Real tenham surgido – ou mesmo o aumento astronômico e veloz dos usuários do TikTok.

Em meio a tudo isso, temos aqueles nativos digitais que comentamos anteriormente e mais milhares de outros usuários em suas redes sociais, tendo sua voz ouvida por milhares de seguidores de forma espontânea.

Não demorou muito para que o marketing de influência surgisse e que marcas buscassem se associar a essas personalidades para estar onde seu público está, tentando se alinhar com o tipo de conteúdo e linguagem que eles desejam consumir.

Os influenciadores são as celebridades da internet, de forma muito particular e única, com seus nichos e formatos, linguagem até mesmo forma de apresentar uma publicidade.

Tê-los como aliados nessa ponte entre marca e consumidor, é como contar com um “boca a boca” atualizado. Mais mensurável, com maior controle e possuindo todos os benefícios que só a credibilidade de alguém que você gosta oferece.

O marketing de influência é uma estratégia; faz parte de um movimento da sociedade que não irá deixar de existir tão cedo. Muito pelo contrário, a tendência é se permear e enraizar intensamente conforme os dias – e as tecnologias – avançam.

Segundo a pesquisa da Global Consumer Survey 2021, o Brasil é o país mais impactado pelo marketing de influência, com mais de 40% da população atingida. Estima-se ainda que mais da metade dos usuários da internet brasileira já tenham comprado algum produto ou serviço indicado por um influenciador digital, segundo a Statista.

Benefícios de usar o Marketing de Influência

O marketing de influência pode oferecer inúmeras vantagens para sua empresa. Uma delas é a possibilidade de atingir um público maior, já que o influenciador irá te divulgar dentro do perfil dele, aumentando suas impressões e até mesmo seus seguidores. Confira mais alguns benefícios:

  • É uma estratégia acessível;
  • Constrói boas parcerias de resultados;
  • Ajuda na manutenção da marca;
  • Alcança um público maior;
  • Trabalha e melhora o branding;
  • Enriquece a estratégia de conteúdo;
  • Eleva a rentabilidade e a retenção de clientes;
  • Trabalha a confiança na marca;
  • Proporciona maior aceitação da publicidade com o público;
  • Aumenta o ROI, as vendas e a base de leads qualificados;
  • Melhora engajamento, alcance e percepção da marca;
  • Contribui para melhores decisões de compra;
  • Gera maior identificação do público com o conteúdo proposto;
  • Proporciona um conteúdo com maior credibilidade;
  • Diversifica e amplia os formatos trabalhados, bem como os canais de comunicação;
  • Melhora a percepção da marca e o awareness;
  • Entre muitos outros!

O marketing de influência entrega bons resultados e é indispensável para as marcas e para os influenciadores, logo, é algo que perdurará por muito tempo. Quanto antes sua marca se adaptar a essa nova proposta, melhor.

Chegou a hora de aproveitar todos os benefícios que essa estratégia oferece e colher os resultados. Confira, a seguir, um passo a passo para aplicar o marketing de influência!

Como ter bons resultados no Marketing de Influência?

Como vimos, existem várias vantagens em investir nesta estratégia, no entanto, é importante observar alguns detalhes importantes para evitar erros comuns. Vamos conhecer um bom passo a passo:

1. Defina seus objetivos

O primeiro passo, é sem dúvidas, definir seus objetivos. É a partir dele que todas as outras etapas irão se apoiar e todas as decisões serão feitas.

Por que você quer utilizar o marketing de influência? Alguns motivos podem ser:

  • Apresentar um novo produto ao público (lançamento);
  • Aumentar a base de leads;
  • Divulgar algum serviço ou produto;
  • Reforçar a imagem da marca;
  • Aumentar vendas;
  • Entre outros

A partir desse primeiro passo, você levanta quais métricas são importantes para o sucesso da campanha e que você irá acompanhar, bem como seu orçamento, nicho de atuação e começa a pensar e estruturar como deseja trabalhar essa parceria com o(s) influenciador(es).

2. Conheça muito bem seu público

Conhecer seu público-alvo é um dos grandes pontos-chave de qualquer campanha. É a partir dessa ciência de quem é realmente seu público que você saberá como atingir e nutrir esse consumidor, estabelecendo um relacionamento com ele.

Tenha uma persona muito bem definida e destrinche seus hábitos, gostos, preferências e principalmente os conteúdos digitais.

Nesta etapa vale fazer também uma pesquisa com alguns clientes para confirmar suas informações coletadas e levantar o nome de alguns influenciadores que eles costumam acompanhar.

3. Mapeie influenciadores

Engana-se quem pensa que para escolher um influenciador, basta olhar para o número de seguidores! Ir por esse caminho pode condenar o sucesso da sua campanha, antes mesmo dela começar.

Um dos principais pontos que você deve considerar, entre alguns outros, é o engajamento daquele perfil, já que maioria são profissionais sérios, mas, infelizmente, existem aqueles que só querem “surfar no hype” e acabam comprando seguidores.

Independente do tamanho do influenciador, sempre peça um mídia kit, onde você obterá todas as principais informações sobre aquele perfil para amparar sua decisão, como: público principal, taxa de engajamento, reações e comentários, performance de publicidades anteriores, seguidores, taxa de visualização e alcance da conta, entre outros.

3.1 Tamanho do influenciador

O orçamento é um dos fatores primordiais que orientarão a escolha do seu parceiro e, claro que, dependendo do tamanho da sua empresa, haverá mais ou menos verba.

No mundo dos influenciadores digitais, quanto maior e mais relevante aquela personalidade for para seu próprio nicho e audiência, mais a marca deverá desembolsar para fazer a campanha acontecer.

Você então não precisa esperar ter milhões de reais para adotar o marketing de influência na sua empresa. Aposte em influenciadores menores, que estejam dentro da sua possibilidade de orçamento.

Nano-influenciadores e micro-influenciadores podem ser boas apostas para quem irá colocar em prática o marketing de influência pela primeira vez ou não tem um orçamento tão alto.

3.2. Fit com a marca

Ao iniciar sua busca pelo parceiro ideal, é bom ter em mente que ele precisa ter fit cultural e complementar a estratégia da marca. Lembre-se que ele(a) será o rosto da sua campanha e qualquer atitude ou fala polêmica e/ou duvidosa, pode respingar na imagem do contratante também.

O público do influenciador escolhido deve ser semelhante ao seu, e que ele pertença ao mesmo nicho que a marca, muito próximo ou que, ao menos, se relacione de alguma forma.

Se atente também à linguagem que ele se comunica, se é a correta para abordar sua persona e se corresponde com a postura da marca.

A reputação desse influenciador é outro fator relevante: ele já participou de alguma polêmica ou escândalo? Será que mesmo sendo algum caso antigo, não pode afetar sua marca, se isso vier à tona novamente?

Por fim, verifique se o valor estipulado pelo influenciador é compatível com a verba que você tem disponível.

3.3 Canais de atuação

Estar no meio da comunicação e no veículo correto será primordial para o sucesso da campanha.

Verifique quais canais o influenciador é ativo e cruze com as informações que você possui da sua persona para descobrir se coincidem. Afinal, não adianta fazer campanha no Instagram, se seu público está no Twitter, por exemplo.

3.4. Modelo de Parceria

Se sua marca e o influenciador der match em tudo, chegou o momento de falar sobre contrato e como será, de fato, essa parceria.

Acorde com o criador de conteúdo seus objetivos e o que estará envolvido, junto com o que ele precisa divulgar. É um produto novo? Alguma promoção pontual? É a marca como um todo? Passe o briefing completo e com a maior riqueza de detalhes possíveis.

Lembre-se também de passar o deadline para entrega do conteúdo final, além de acordar tempo de duração da campanha, direitos de uso do conteúdo e imagem por ambos envolvidos, definir os formatos, a frequência da campanha e canal para a veiculação.

Outro ponto fundamental é combinar o método e forma de pagamento e, claro, fazer um contrato para essa prestação de serviço.

É importante também alinhar suas expectativas com o potencial de criação do influencer. Afinal, não dá para esperar uma super produção cinematográfica e profissional de um nano-influenciador, não é?

Além disso,  pode ser que isso nem seja o que sua empresa necessita naquele momento, já que esse é um dos grandes trunfos do marketing de influência.

4. Defina a estratégia a “quatro mãos”

Você deve estruturar a campanha com o produtor de conteúdo, mas lembre-se de ouvi-lo também, afinal, ele é quem conhece de forma mais profunda a própria audiência e dialoga com ela diariamente.

O conteúdo proposto não deve ser engessado. O influenciador precisa ter liberdade e autonomia criativa para produzir a campanha, afinal, o marketing de influência não deve tirar a essência do criador, e sim, usá-la a favor das marcas.

Em contrapartida, a marca é uma autoridade sobre si própria e conhece, como ninguém, o produto ou serviço em questão. Logo, é importante que ela e o parceiro trabalhem juntos para um único objetivo, estando ambos bem alinhados sobre todos os aspectos. 

5. Mensure os resultados

Após finalizar a campanha, chegou o momento de mensurar os resultados e ver se funcionou como o esperado ou não. Tenha um plano de mensuração e configure o acompanhamento de parâmetros corretamente, para saber exatamente qual influenciador e canal estão trazendo melhores resultados. 

Algumas métricas que você pode ficar de olho são o ROI, a taxa de conversão e de engajamento ou mesmo a quantidade de uso de determinado cupom, entre outras possibilidades.

6. Revise a estratégia

Agora que você já tem em mãos o que e onde foi feito, quem foram seus parceiros e quais resultados foram atingidos, é o momento de rever onde poderia ter sido melhor e o que funcionou como o esperado.

Otimize sua estratégia, implante melhorias e rode novas campanhas.

6 erros que você deve evitar no Marketing de Influência

Alguns erros são bem comuns ao aplicar o marketing de influência e podem acabar arruinando o sucesso da sua estratégia. Conheça abaixo alguns dos erros mais comuns:

1 – Olhar apenas para o número de seguidores de um influenciador

Como mencionamos anteriormente, o número de seguidores não pode ser a única métrica que você deve observar ao contratar um produtor de conteúdo. Não necessariamente mais seguidores é igual a bom engajamento e bom relacionamento com a audiência. 

Analise o conteúdo que o influencer produz, observe qual tipo gera mais engajamento e também o que o público mais gosta de acompanhar.

Peça sempre o mídia kit e faça uma análise dessas informações. Se possível, converse com alguma outra marca que já tenha trabalhado com aquele influenciador, a fim de levantar como foram os resultados da campanha com ele.

2- Esperar resultados no curtíssimo prazo

O marketing de influência é uma estratégia poderosa e que pode trazer bons resultados. No entanto, é um jogo de médio a longo prazo; não espere resultados logo na primeira tentativa ou nos primeiros dias.

Você deve ajustar e otimizar sua estratégia, testar novos formatos e tipos de conteúdo – inclusive considerar novos influenciadores. O segredo é ir lapidando, até encontrar o parceiro ideal e o conteúdo mais adequado para aquela audiência específica.

3-  Não se planejar corretamente

Para o sucesso de qualquer estratégia de marketing digital, independente de ser de influência ou não, é necessário muito planejamento.

Levante os objetivos e as métricas a serem acompanhadas, passe um briefing completo e detalhado e alinhe todas as informações necessárias para a melhor execução da campanha.

4- Oferecer dinheiro para falarem coisas boas sobre você

Simplesmente oferecer uma quantia para que algum perfil diga coisas boas sobre você não é marketing de influência. 

Para trabalhar corretamente, você deve elaborar em conjunto com o produtor de conteúdo algo que agrade à audiência dele e que, simultaneamente, atinja seus objetivos com a campanha.

O conteúdo não deve deixar de conter a personalidade e o tipo de padrão que o influencer já costuma produzir.

5- Propor uma campanha “engessada” para o influenciador

O marketing de influência propõe justamente essa cooperação entre marcas e influencers, logo, não faz sentido você propor um script, onde seu parceiro tem que seguir a risca, de forma padronizada. Afinal, esse tipo de conteúdo muito provavelmente não seria bem aceito pela audiência. 

Dê liberdade e autonomia criativa para seu parceiro propor o que mais funcionaria para quem o acompanha, assim seus resultados serão potencializados!

6-  Achar que marketing de influência é igual ao marketing tradicional

O marketing de influência requer outras táticas e abordagens e você deve estar ciente dessas particularidades, afinal, uma pessoa cederá um espaço para sua marca em seu próprio canal. 

Toda essa dinâmica envolve muito a imagem de ambas partes, portanto, é importante que essa parceria seja firmada “a dedo” e que a estratégia adotada seja bem desenvolvida, levando em consideração todos os outros tópicos já mencionados!

3 Tendências de Marketing de Influência para os próximos anos

O marketing de influência ainda renderá bons frutos para influenciadores e marcas. Separamos algumas tendências para ficar de olho nos próximos anos. Confira!

1- Os influenciadores menores ganharão mais relevância

A quantidade de seguidores passará a importar gradativamente menos. O engajamento, o laço estreitado entre produtor de conteúdo e audiência e seu relacionamento passarão a ser mais valorizados.

Pensando por esse lado, já vimos anteriormente que quanto maior o influencer, mais distante da audiência ele tende a ficar. Logo, quanto menor o influenciador, mais próxima a relação entre ele e o público tende a ser.

Isso promove mais relevância para os nano e micro-influenciadores, que propiciam um público mais segmentado e acabam compartilhando experiências mais autênticas, passando muita verdade para seus seguidores, que se fidelizam rapidamente. 

Outro ponto muito relevante é a acessibilidade para trabalhar com essa classificação de influenciador, já que o custo para realizar a ativação é muito menor, se comparado com outras categorias de produtores de conteúdo.

2- Novos tipos de influenciadores surgirão com a chegada do Metaverso

O mesmo movimento de migração que aconteceu por volta de 2010 – das blogueiras se transformando em influenciadoras e transacionando de meios e canais –, pode começar a ser observado em relação ao Metaverso.

Essa nova realidade, aliada à inteligência artificial, tem sido parte de grandes apostas para os próximos anos. Futuro esse que já é realidade e hoje já começa a integrar as estratégias de influenciadores.

A demanda por campanhas nesse novo universo aumentará, demandando mais inovação e flexibilidade entre os criadores de conteúdo. Essas personalidades passam, desde já, a disputar espaço e relevância com figuras digitais.

Os influenciadores digitais virtuais já são uma realidade, como podemos observar a Lu, da Magazine Luiza: uma personagem completamente virtual, que se mostra super relevante e bem aceita por parte do público. Ela já estrelou, inclusive, campanhas com diversas marcas, como a Adidas e Farm.

Lu estrela campanha para Adidas ♥ Farm

campanha adidas e farm da Lu da Magalu.

Para acompanhar o avanço tecnológico, as mega-influenciadoras já começaram a se movimentar para marcar presença no Metaverso.

Grandes nomes da internet como Bianca Andrade e Sabrina Sato já garantiram seus avatares na realidade virtual e estão trabalhando a relevância de seus personagens, agregando suas estratégias digitais e realizando campanhas publicitárias.

avatar da sabrina sato e da bianca andrade - exemplo do marketing de influência de mega influenciadoras.

3-   Mais relevância para vídeos ao vivo: fique de olho nas lives e na Twitch

Nem só de Instagram vivem os influenciadores. A verdade é que cada canal de comunicação possui personalidades que se destacam e podemos aprender muito observando quem faz sucesso.

É preciso entender as novas gerações e acompanhar suas preferências e hábitos. Uma plataforma que ganhou o coração da geração Z – pessoas entre 10 e 25 anos – foi a Twitch.

Segundo o estudo “Geração Twitch: Liderando a Mudança Cultural”, realizado pela própria plataforma, seu público principal é a geração Z. São pessoas que gostam muito de imediatismo, streaming de games ao vivo e offline, vídeos e conteúdo multimídia, em geral.

Os jogos são um forte hábito desse público. Cerca de 70% considera hoje os games como uma extensão do seu círculo social e 71% da geração Z assiste a conteúdos de jogos em plataformas online. Um hábito que tende a migrar também para o Metaverso. A Twitch encara esse meio como um ambiente criativo para socializar e propício para experiências sociais.

A respeito desse assunto, o Meio&Mensagem destaca:

“Pelo menos 50% dos jogadores da Geração Z jogam um jogo para “sair” com os amigos, incluindo eventos virtuais e shows, que capturam a atenção de 73% dos jogadores.”

Uma forte personalidade da plataforma é o Casimiro Miguel. O influenciador é considerado o maior streamer brasileiro e aborda diversos assuntos em suas lives. Ele já alcançou o marco de 545 mil espectadores simultâneos na Twitch e também explora outras plataformas, como o YouTube. Na Copa do Mundo do Qatar em 2022 ele bateu o recorde mundial de audiência simultânea no Youtube, com mais de 6 milhões de pessoas ao vivo.

foto do casimiro - streamer

De acordo com o Metrópoles, em 2021, o ano em que “estourou”, o streamer atingiu a marca de quase 300 milhões de visualizações e 2,1 bilhões de minutos de exibição, considerando apenas um de seus canais do YouTube.

Vale ter no radar os hábitos de consumo e preferências das novas gerações, bem como explorar novos canais e encontrar novas possibilidades e oportunidades para sua marca.

Esperamos ter esclarecido o que é o marketing de influência e ter te proporcionado uma boa base para adotar essa estratégia e colocá-la em prática.

É muito importante conhecer as novidades e tendências para potencializar seus esforços de marketing. O marketing digital é muito amplo e consiste em várias áreas de atuação e constantemente surgem novos caminhos a serem explorados, principalmente quando falamos sobre marketing de conteúdo e suas diversas possibilidades de aplicação.

O marketing de influência pode ser uma poderosa ferramenta para alavancar sua estratégia, desde que bem executada e com resiliência para colher os resultados.

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