Polícia apreende criptomoedas de hacker investigado por roubar fintech de Florianópolis


A polícia civil de São Paulo, em apoio a PC de Santa Catarina, prendeu um hacker em Franca (SP), encontrando com ele criptomoedas e veículos.

O jovem de 21 anos, que não teve sua identidade revelada, havia invadido os sistemas de uma fintech com sede em Florianópolis (SC). Sob investigação, ele tentou ocultar os seus rastros pela internet, onde foi cometido o crime.

O delegado responsável pelo caso, Osmar Carraro, disse que ele utilizou a internet para invadir contas de clientes da fintech, roubando valores. Não foram informados maiores detalhes enquanto a investigação segue ativa.

Polícia Civil prende hacker de 21 anos e apreende criptomoedas de suspeito de invadir fintech de Florianópolis

Sem revelar o nome da empresa invadida, nem quantas contas de clientes foram lesadas pela atividade criminosa, a Polícia Civil deflagrou operação após autorização judicial, na última quinta-feira (20).

A operação foi deflagrada pela Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Combate a Estelionatos do Departamento de Investigação Criminal da Capital (DCE/DIC). A PCSP deu apoio a operação.

O prejuízo estimado pelas autoridades para este crime é de R$ 6 milhões, levados das contas da fintech.

O fato ocorreu em julho de 2024 e, após tomar ciência dos fatos, a equipe da DCE iniciou as investigações e, com apoio da Cyber/Diretoria de Inteligência, identificou a residência do suspeito, onde foram cumpridas no ano passado buscas domiciliares,” disse a PCSC em nota.

O hacker, de apenas 21 anos, estava com 50 mil dólares em criptomoedas no momento da abordagem, além de um Fiat Pulse/Fastback, avaliado em R$ 120 mil. As investigações continuam para apurar o caso em detalhes.

Hacker teve prisão autorizada pela capital paulista, mas há mais autores do crime apuram autoridades

Com de acordo do Ministério Público, o hacker preso em Franca recebeu ordem de prisão preventiva com aval da Vara Regional de Garantias da Capital de São Paulo.

Contudo, as autoridades agora apuram o envolvimento de mais pessoas no crime, indicando que o suspeito é um dos participantes, mas que podem haver cumplices.

Conforme o hacker invadiu contas de terceiros e cometeu crimes pela internet, ele pode ser condenado por crimes de estelionato, roubo por fraude eletrônica, associação criminosa, entre outros mais. Assim, ele pode pegar uma pena pior por ter cometido crime cibernético, além de ter que pagar multa.

Não está claro contudo, se os valores em sua posse eram os únicos subtraídos da fintech, ou se outros hackers ajudaram a dissipar os valores.





Fonte: Livecoins

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