Um ano, geralmente, possui 365 dias, mas 2024 durou um dia a mais. Isso aconteceu porque ele foi um ano bissexto e existe uma explicação astronômica por trás do fenômeno.
Nos anos bissextos, fevereiro é um mês um pouco mais longo. Em vez de durar 28 dias, como na maioria das vezes, ele dura 29. Isso ocorre periodicamente de maneira a ajustar a duração do ano solar, que corresponde ao tempo em que a Terra leva para dar uma volta completa ao Sol.
No total, o nosso planeta não leva 365 dias cravados para dar uma volta ao astro. Na realidade, a Terra demora 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 48 segundos, aproximadamente. Ou seja, ela leva um pouco mais de tempo do que o ano civil — aquele que marcamos no calendário — para completar esse movimento.
Na maioria dos anos, arredondamos o calendário para 365 dias, mas estas horas extras que a Terra demora para completar a translação não desaparecem. A cada ano, deixamos de contabilizar cerca de 6 horas, aproximadamente um quarto de dia.
Para “ajustar” essa conta, é necessário acrescentar um dia a mais no calendário a cada quatro anos. Isso acontece, justamente, nos anos bissextos. Como 2024 é um deles, a última vez em que um ano teve 366 dias foi 2020. Antes dele, veio 2016, 2012, 2008 e 2004 — e assim por diante.
Em outras palavras, os anos bissextos existem para que o ano civil continue correspondendo ao tempo que a Terra demora para completar uma volta inteira ao Sol. Isso é importante para que os meses continuem correspondendo às estações dos anos como estamos acostumados, já que são definidas de acordo com a posição da Terra em relação ao Sol.
*Com informações de Fernanda Pinotti
Fonte: CNN Brasil
