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O juiz auxiliar do Tribunal Superior Eleitoral, Sandro Nunes, afirmou nesta sexta-feira (13), que os técnicos da Corte conseguiram solucionar falhas encontradas pela Polícia Federal nas urnas em 2021.
Em novembro passado, os agentes federais realizaram o ataque mais perigoso às urnas eletrônicas, pois conseguiram burlar a linha de transmissão das informações e entrar na rede do tribunal.
“O controle de acesso foi feito, foi tentado de novo, ocorreu uma nova expulsão e não conseguiu novamente”, disse o magistrado.
Segundo o Nunes, nenhum dos planos de testes alcançou as camadas de segurança de sigilo de voto e mexer na totalização dos votos.
Para o juiz, o ambiente é colaborativo e a Corte não se sentiu atacada.
“Eles indicam fontes de melhoria do sistema eleitoral. Balanço positivo porque os planos de ataque apontados foram resolvidos”.
Os sistemas ainda serão testados até serem lacrados um mês antes das eleições. O tribunal realizou nesta semana o Teste de Confirmação das urnas eletrônicas, uma fase de verificação de melhorias implementadas pela instituição.
Esta fase sucede o Teste Público de Segurança, feito em novembro de 2021. Segundo relatório técnico divulgado em dezembro de 2021 pelo TSE, cinco “planos de ataque” obtiveram algum sucesso parcial.
No dia 30 de maio, o TSE publicará toda a documentação e as conclusões produzidas pela Comissão Avaliadora do Teste Público de Segurança de 2021, que tem como integrantes especialistas em tecnologia de informação, as Forças Armadas, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público.
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