Nove senadores dos Estados Unidos manifestaram apoio à Lei de Combate à Lavagem de Dinheiro de Ativos Digitais da senadora Elizabeth Warren, de acordo com uma declaração do escritório de Warren. 

O comunicado de imprensa divulgado na página oficial de Warren no Senado cita os nomes dos senadores do Partido Democrata Gary Peters, Dick Durbin, Tina Smith, Jeanne Shaheen, Bob Casey, Richard Blumenthal, Michael Bennet e Catherine Cortez Masto, além do senador independente Angus King, como aqueles que se juntaram à coalizão bipartidária que apoia o projeto de lei patrocinado pela senadora conhecida por suas posições anti-cripto. Peters é o presidente do Comitê de Segurança Interna e Assuntos Governamentais do Senado, enquanto Durbin é o presidente do Comitê Judiciário do Senado.

A própria Warren deu as boas-vindas aos novos apoiadores do projeto de lei, declarando:

“A expansão de nossa coalizão mostra que o Congresso está pronto para agir – nosso projeto de lei bipartidário é a proposta mais rigorosa em tramitação, reprimindo o uso ilícito de criptomoedas e dando aos reguladores mais ferramentas para agir.”

Esse projeto de lei também foi endossado por entidades como a Transparência Internacional dos EUA, a Integridade Financeira Global, a Associação Nacional dos Promotores Públicos, Xerifes de Condados da América, o Centro da Lei Nacional de Consumidores e a Liga Nacional dos Consumidores.

Warren reintroduziu Lei de Combate à Lavagem de Dinheiro de Ativos Digitais, juntamente com os senadores Joe Manchin, Roger Marshall e Lindsey Graham, em julho de 2023. Em sua versão atual, o documento reprime as carteiras digitais não custodiais, estende as responsabilidades da Lei de Sigilo Bancário, estabelece um exame de conformidade contra a lavagem de dinheiro/combate ao financiamento do terrorismo e outras medidas legais para combater o uso ilícito de dinheiro digital.

Warren acredita que há uma “lacuna fiscal de US$ 50 bilhões no mercado de criptomoedas.” Segundo a senadora, a Receita Federal e o Tesouro dos EUA correm o risco de perder cerca de US$ 1,5 bilhão em receitas para o ano fiscal de 2024 se uma atualização da política tributária for adiada.

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