[ad_1]
O Bitcoin (BTC) exibe um desempenho de 65,15% negativos no acumulado de 2022. A maior criptomoeda em valor de mercado passa, pela primeira vez, por um cenário macroeconômico de juros altos. É comum que, dentro dessas condições, analistas encontrem dificuldades na hora de prever os próximos movimentos do criptoativo.
O analista conhecido no Twitter como Rekt Capital, nesta quinta-feira (29), avaliou a teoria dos Ciclos de Quatro Anos do Bitcoin. Em 2023, embora haja espaço para uma queda até US$ 8 mil, também existe espaço para uma valorização até US$ 46 mil.
O famoso ciclo
Em sua série de publicações, Rekt Capital explica como funciona o Ciclo de Quatro Anos. O Bitcoin inicia uma alta no último ano do ciclo e, no primeiro ano do ciclo seguinte, exibe uma alta expressiva.
O segundo ano é marcado pela entrada no ‘inverno’, onde os preços colapsam, enquanto o terceiro ano dá continuidade às quedas. É também no terceiro ano, contudo, que o BTC atinge seu fundo e inicia uma recuperação. O último ano do ciclo, completa o analista, é quando a alta é iniciada e tudo se repete.
“O preço onde o ano dois faz seu fechamento anual é o fundo do inverno cripto”, argumenta o analista. A ‘pernada’ vista no ano três é, segundo ele, o ponto de oportunidade máxima de compra de Bitcoin durante um ciclo, antes que os preços subam novamente e não fiquem abaixo do fundo. Nos momentos de baixa dos dois últimos ciclos, essas quedas foram de, respectivamente, 52% e 19%.
No gráfico abaixo, feito por Rekt Capital, ele destaca que o período de acumulação do ativo ocorre entre os anos dois e três, ressaltando ainda as quedas mencionadas por ele.
Imagem: ciclos de preço e períodos de acumulação/Rekt Capital
Máximo de dor
Acontecimentos passados não garantem eventos futuros, mas podem servir como indicadores de previsões. Nesse caso, Rekt Capital traça os cenários de queda para 2023, que é o terceiro ano do atual ciclo de quatro anos.
Caso o Bitcoin repita o que ocorreu em 2015, quando houve uma queda brusca de 52% em seu preço, a expectativa é que o criptoativo atinja a zona próxima de US$ 8 mil no ano que vem. O outro cenário é a queda de 10%, vista em 2019, que poderia levar o BTC à área próxima dos US$ 14 mil.
O analista aponta, contudo, que as quedas do Bitcoin no ano três do ciclo geralmente não ficam abaixo do preço de fechamento do primeiro ano do ciclo anterior. Por exemplo, o Bitcoin encerrou 2017 cotado a US$ 13.923,50. Com base nos ciclos anteriores, portanto, o BTC teria espaço para uma queda de 16% em 2023, se repetisse o que foi visto nos últimos ciclos.
Mesmo com todos esses fatores sob análise, Rekt Capital ainda salienta outra métrica: as relações entre os anos dois e três. “Entre 2014 e 2015, o BTC formou uma mínima menor para conectar os anos. Entre 2018 e 2019, os fundos dos anos formaram uma mínima maior.” Na imagem abaixo, o analista destaca os movimentos através de setas.
Imagem: possíveis variações do Bitcoin/Rekt Capital
Potencial de alta
Na análise do ciclo de quatro anos do Bitcoin, Rekt Capital diz que há uma recuperação no ano três. Desta forma, após a ‘pernada’ para baixo no gráfico, existe uma oportunidade de ganhos no mesmo ano. Em 2015, o BTC chegou a subir 234%. Em 2019, o aumento foi ainda mais expressivo, chegando a 316%.
Há outro fator, no entanto, que influencia no máximo que o Bitcoin pode potencialmente subir em 2023. Trata-se da resistência dos anos um e dois. Para o ano que vem, então, o que resta ao BTC é uma valorização máxima de 180%, levando-o até US$ 46 mil.
O cenário onde a maior criptomoeda em valor de mercado avança 316%, como em 2019, é tratado por Rekt Capital como muito improvável. “Isso faria o BTC chegar a US$ 68 mil, que é quase sua máxima histórica”, afirma. “Embora o ano três seja menos volátil que os demais do ciclo… A história sugere uma possível alta”, conclui o analista.
Leia mais:
[ad_2]