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A Confederação Nacional do Transporte (CNT), entidade de representação das empresas de transporte no Brasil, divulgou nesta segunda-feira, 31, uma manifestação na qual critica os bloqueios de rodovias pelo país. Os atos acontecem por apoiadores do presidente e candidato derrotado à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), em manifestação contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A entidade afirma que acompanha as paralisações e se posiciona contrariamente a “esse tipo de intervenção”. Alega ainda que respeita o direito de manifestação de todo cidadão, mas defende a ideia de que ele seja exercido sem prejudicar o direito de ir e vir das pessoas.
“Além de transtornos econômicos, paralisações geram dificuldades para locomoção de pessoas, inclusive enfermas, além de dificultar o acesso do transporte de produtos de primeira necessidade da população, como alimentos, medicamentos e combustíveis”, disse.
Nesse sentido, a CNT afirma ter convicção de que as autoridades “garantirão” a circulação de pessoas e de bens por todo o país com segurança, “entendendo que qualquer tipo de bloqueio não contribui para as atividades do setor transportador e, consequentemente, para o desenvolvimento do Brasil”, conclui.
Bloqueios pelo país
Após a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), caminhoneiros bloquearam estradas pelo país, em manifestação contra a eleição do petista. O movimento começou logo após a conclusão dos resultados das urnas e se estende por 19 Estados.
Devido aos bloqueios, a Câmara de Controle Externo da Atividade Policial e Sistema Prisional do Ministério Público Federal (7CCR) determinou nesta segunda-feira, 31, que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informe as providências que estão sendo adotadas para garantir a manutenção do fluxo nas rodovias federais.
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