Lenin disse que a melhor forma de destruir o sistema capitalista era corromper o dinheiro. Por um processo contínuo de inflação, governos podem confiscar, sem serem observada, uma parte importante da riqueza de seus cidadãos. (John Maynard Keynes)
A “história” em alguns momentos menciona que o marechal Deodoro da Fonseca era amigo de D. Pedro II. Creio que imaginam todos os brasileiros “vacas de presépio”, aquelas que apenas sabem dizer balançar a cabeça em sinal de “amém”, sem pesquisar fontes e comparar registros. Um grande papo furado. Mas, vamos direto ao assunto: de Marechal Manuel Deodoro da Fonseca ao senhor Luiz Inácio Lula da Silva e à “presidenta” Dilma Vana Rousseff, apenas farsantes, perpetrando golpes sobre golpes, conspirações sobre conspirações, e tirando o país dos trilhos que levam ao desenvolvimento nacional e internacional. Tudo reconhecido pela suas múltiplas capacidades, com riquezas minerais e vegetais incomensuráveis e uma população trabalhadora e gentil. Os caminhos desde o início estavam apontados no Hino Nacional do Império do Brasil. O trecho, abaixo, tem música de D. Pedro I e letra de Evaristo da Veiga:
Já podeis da pátria filhos
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do brasil.
Brava gente brasileira
Longe vá… temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo brasil.
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil…
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o brasil.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do brasil.
Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do brasil.
A difícil tarefa de retomada do crescimento do país deixa a todos atônitos e à procura de explicações plausíveis para tanta desgraça junta, com o dia seguinte conseguindo ser, sempre, pior que o anterior, royalties para o jornalista Hélio Fernandes. Deixemos claro, pois que explicações, também, existem desde sempre. É tudo um somatório de incompetência e cara de pau, onde nem mesmo caixas e caixas de óleo de peroba são suficientes para lustrar a “cara” desses políticos visivelmente animados por um governo reconhecido pela cleptocracia, claramente inimigos do desenvolvimento, da distribuição de renda, da livre iniciativa, da oportunidade para todos, dentro de um autêntico ambiente democrático. Se existem exceções? Claro. E não poderia ser diferente, caso contrário teriam desmanchado todas as conquistas da Monarquia Brasileira, que nos manteve unidos, dentro de dimensões territoriais continentais e falando apenas um idioma, enquanto ao redor, na América do Sul, houveram inúmeras divisões e várias repúblicas surgiram, marcadas pelo idioma espanhol. Os pilares construídos pelo Império foram e são fortes e resistentes, são muralhas do Brasil. Assistimos, desse modo, após o golpe contra a Monarquia Parlamentarista Brasileira, esse sim, verdadeiro golpe, em 1889, o mesmo do mesmo, desde sempre, com sucessivos e incompetentes governos, que repletos de ambições, apenas possuem projetos voltados para a dilapidação dos cofres públicos.
O primeiro remédio para uma nação mal administrada é a inflação da moeda; o segundo é a guerra. Ambos trazem uma prosperidade temporária; ambos acarretam uma ruína permanente. Entretanto, ambos são recursos usados por oportunistas políticos e econômicos. (Ernest Hemingway)
O grande esforço atual, da maioria da população brasileira, interessada em encontrar respostas para crises que parecem sem fim, vem exatamente da busca pela compreensão histórica do que aconteceu com o país. É urgente que as graves situações políticas e econômicas sejam estudadas, sem preconceito, recuperando imagens apagadas pela irresponsável república, que perpetrou um golpe contra a monarquia e afastou o país de sua vocação natural para se constituir em uma nação de referência mundial. “O Império, sob o ponto de vista do progresso e do desenvolvimento material do país, não foi o atraso e a estagnação, de que ainda hoje é acusado por quantos não se querem dar ao trabalho de estudar e conhecer melhor esse período da nossa História. E a verdade é o que o Brasil era, de fato, e de direito, sob este e outros aspectos, a primeira Nação da América Latina. Essa hegemonia ela iria conservar até o último dia da Monarquia”, ensina o historiador Heitor Lyra.
Nada devo, e quando contraio uma dívida cuido logo de pagá-la, e a escrituração das despesas de minha casa pode ser examinada a qualquer hora. Não ajunto dinheiro.” (Dom Pedro II)
No mundo existem dezenas de monarquias contemporâneas, cujos respectivos emires, reis, príncipes e imperadores resistem aos séculos. Um dos exemplos mais importantes: Reino Unido, Bélgica, Japão, Holanda, Mônaco, Suécia e Dinamarca. Muitos não se dão conta. Entretanto, os tempos são outros. A informação se encontra ao acesso de todos. Muitos não sabem, por exemplo, que os membros da Casa Imperial do Brasil não tem filiação partidária, o que evita a contaminação negativa naquelas discussões políticas levadas à efeito nos parlamentos, de modo geral. Ignoram, pois, que D.Pedro II poderia ter evitado o golpe republicano e assistido a uma pátria derramar o sangue de muitos brasileiros. Seu prestígio era enorme e força detinha para refutar o golpe. Todavia, foi sempre um nobre, um intelectual, um notável brasileiro, maior que os ambiciosos republicanos. Muitos não sabem que dispensou pensão proposta por essa república e que, jamais permitiu mesmo exilado, que vozes se levantassem contra o Brasil. E, para ser bem claro e sincero, sustentar os presidentes e vices da República Brasileira, presidentes da Câmara dos Deputados e Senado Federal, com seus suntuosos palácios e enxurrada de mordomias, saí mais caro ao bolso dos contribuintes do que sustentar a Rainha Elizabeth II para o bolso dos contribuintes britânicos. Acrescente-se a tudo, os senhores deputados federais e senadores, que devoram o dinheiro que salvaria hospitais, escolas, e tudo mais de que tanto precisamos e estão no grito nacional por socorro que se ouve nas ruas.
Gilberto Clementino
Análise política