“Leis são como teias de aranha: boas para capturar mosquitos, mas os insetos maiores rompem sua trama e escapam.” (Sólon)
A “presidenta” Dilma Vana Rousseff pediu parceria no dia de hoje (02) com o Congresso Nacional e, dentre outras medidas de retomada do crescimento econômico, a volta da CPMF. A ida de Dilma ao Congresso foi uma sugestão do ex-ministro Delfim Netto. Vários órgãos da imprensa destacaram que no mês passado, em entrevista, o político, conselheiro do governo, disse ao jornal Valor Econômico: “Ou a presidente assume a responsabilidade e vai, no dia 2 de fevereiro, ao Congresso Nacional com os projetos de reformas constitucional e infraconstitucional ou será o caos”. O Brasil precisa da contribuição do Congresso Nacional, afirmou em discurso.
Ela apresentou ao Congresso Nacional as principais propostas econômicas de seu governo, e voltou a mencionar a necessidade de reforma na previdência. Dilma falou sobre as medidas tomadas no ano passado em relação ao emprego no país, como aumento do salário mínimo e o Programa de Proteção ao Emprego. Os bancos públicos e o FGTS serão instrumentos importantes para a recuperação do crédito a bases aceitáveis. A prioridade será garantir a efetividade de linhas de financiamento ao capital de giro.
Esta é a segunda vez que Dilma vai à abertura do ano legislativo e lê sua mensagem ao Congresso. A outra vez foi em 2011. Em 2012, 13, 14 e 15, ela apenas enviou a mensagem, que foi lida por outra pessoa. Dilma diz que as bandeiras tarifárias poderão ser gradativamente alteradas com a normalização dos reservatórios. E continuou: Os bancos públicos e o FGTS serão instrumentos importantes para a recuperação do crédito a bases aceitáveis. A prioridade será garantir a efetividade de linhas de financiamento ao capital de giro. A presidente insistiu na CPMF: “Para nós, a CPMF é provisória”. Em três oportunidades mencionou seu desejo de retorno da CPMF, tendo recebido vaias e aplausos. Falou sobre a terceira etapa do programa “Minha Casa, Minha Vida” que será lançado em fevereiro ou no início de março. Para seus aliados ala marcou um “golaço”. Para a oposição ela apenas continuou seu discurso de anos anteriores.
Gilberto Clementino dos Santos
Análise política
Com informações G1. Imagem: Band News