Até 26 de março, já foram 444 casos de síndrome respiratória aguda por H1N1. Só no estado de São Paulo, 55 mortes em decorrência do vírus.

O Brasil já teve 71 casos de morte por H1N1 em 2016, até 26 de março, segundo o Boletim Epidemiológico de Influenza do Ministério da Saúde, divulgado nesta segunda-feira (4). No ano passado inteiro, foram 36 mortes por H1N1 no país.

H1N1 – Gripe A volta a preocupar o país.

Segundo o Ministério da Saúde, foram registrados 444 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) pela Influenza A/H1N1 este ano.

São Paulo teve o maior número de óbitos por H1N1: 55. Também registraram mortes Santa Catarina (3), Ceará (2), Bahia (2), Minas Gerais (2), Mato Grosso (1), Mato Grosso do Sul (1), Goiás (1), Rio de Janeiro (1), Pará (1) e Rio Grande do Norte (1).

O H1N1 é responsável, até o momento, pela grande maioria de casos graves e mortes por gripe Influenza no país. Foram registrados apenas 5 casos por Influenza A/H3N2 e nenhum óbito. Já em relação à Influenza B, foram registrados 38 casos e 3 mortes.

Vacinação

As clínicas particulares já têm disponível os primeiros lotes da vacina trivalente contra influenza de 2016, que protege contra H1N1, H3N2 (ambos vírus da Influenza A) e uma cepa da Influenza B. A vacina trivalente pode ser usada a partir dos 6 meses de idade.

Já a vacina tetravalente ou quadrivalente – que além de proteger contra o H1N1, o H3N2 e a Influenza B também protege contra uma segunda cepa da Influenza B – ainda está começando a ser distribuída. A vacina tetravalente pode ser usada a partir dos 3 anos de idade.

Na rede pública, a campanha nacional de vacinação contra gripe está marcada para começar no dia 30 de abril e vai até o dia 20 de maio. Alguns estados, como São Paulo, anteciparam a vacinação pelo SUS devido ao aumento precoce de casos da infecção. O Ministério da Saúde anunciou que começou a enviar as doses aos estados nesta sexta-feira (1º).

A vacinação contra influenza no SUS é destinada a alguns grupos prioritários: crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, idosos, profissionais da saúde, povos indígenas e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade.

Fonte: G1

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