Síndrome de Estocolmo: simpatia e até mesmo sentimento de amor ou amizade perante o seu agressor.
Ainda sobre as manifestações contra e à favor do Governo Federal insistimos que a mentira tem pernas curtas, mas muitos ainda insistem em uma defesa suicida do agressor.
Tenho por hábito a leitura atenta dos colunistas do jornal Tribuna da Imprensa online, versão moderna da antiga Tribuna da Imprensa, Estado do Rio de Janeiro, do jornalista Hélio Fernandes. Deparo, então, com um artigo muito bem redigido pelo colaborador Percival Puggina sob o título “O governo Dilma e a síndrome de Estocolmo”.
Em dado momento, claro, relembra ao leitor que a denominação Síndrome de Estocolmo, conforme ficou conhecida, se trata de uma espécie de vínculo emotivo entre sequestradores e uma jovem sequestrada, por ocasião de um roubo a banco na capital da Suécia, em 1973.
Enquanto estado psicológico, a Síndrome de Estocolmo funciona como um batismo, uma digital, um nome dado a um “estado psicológico em que uma pessoa, submetida há um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo sentimento de amor ou amizade perante o seu agressor”.
Defende o articulista, que de semelhante comportamento, digo, síndrome, em tese, podem estar sendo acometidos cidadãos brasileiros incautos e abstraídos da realidade. E justifica, com toda razão, que diante de tanta rapinagem perpetrada por componentes do governo, ainda insistem numa defesa suicida e que revela um vínculo emocional com os meliantes, ao ponto de apaixonadamente renegarem provas e decisões judiciais, como se tudo e todos estivessem à caça de seus heróis e “impolutos pares”.
Gilberto Clementino
Análise política
Crédito imagem: internet