A Boa e a Má Política Existe

Muitas pessoas têm fortes sentimentos em relação à política e à direção que seu país está tomando. Alguns são apaixonados por um determinado candidato ou partido, enquanto outros podem estar mais interessados nos ideais em jogo. Seja qual for o caso, envolver-se no processo político pode ser uma experiência muito gratificante. Também pode ser uma ótima maneira de conhecer pessoas que pensam como você e fazer a diferença no mundo.

No entanto, sempre vai haver discussões sobre a velha e a nova forma de fazer política, ou quais políticas são melhores ou piores, que dentro da mentalidade moderna, a discussão se agrava mais ainda pois, a maioria das pessoas buscam neutralidade dizendo não haver uma resposta certa sobre quais são as correntes políticas “corretas”. As pessoas podem e têm opiniões diferentes sobre uma ampla variedade de questões políticas, porém, a verdade é que existem sim, ideais políticos, tanto como políticos e políticas boas e ruins. Por exemplo, alguns princípios básicos da boa política incluem tratar os outros com justiça, respeitar seus direitos e estar disposto a fazer concessões quando necessário. Boas crenças políticas também envolvem estar informado sobre as questões e ser capaz de sustentar suas opiniões com fatos, e coerência. Aqui está um grande desafio para os cidadãos, que é, não deixar que a má política obscureça seu julgamento crítico quanto aos princípios fundamentais para a sua pátria. 

A má política por sua vez é carregada de propaganda, que levam as pessoas ao sentimentalismo fantasista, e a perda do raciocínio lógico e concreto. Assim sendo, quando o sentimentos é o fator predominante dos argumentos na propaganda política, os cidadãos passam a desvalidar fatos e números lógicos e verdadeiros, para dar vasão a qualquer palavra, situações que lhes comovem, ou mesmo vacilos de seu oponente, na tentativa de destruir a boa moral ou reputação dos que têm pontos de vista ou pensam diferente. Na má política vale tudo, desde denegrir a mentira, e como a história nos mostra, até matar o oponente. E como efeito a má política aflora a corrupção, a criminalidade, e o pior a omissão dos da sociedade por medo ou por obterem privilégios particulares saciados, mesmo que a curto prazo.

O Papel da Propaganda Política na Sociedade

A palavra propaganda tem suas origens no movimento cristão de proclamação do evangelho ao redor do mundo, até que a Congregatio de Propaganda fide (“Congregação para a propagação da fé”) uma organização criada em 1622 pelo Papa Gregório XV como meio de promover ou espalhar a atividade missionária católica, tornou essa palavra comum, tanto que o termo passa a ser vocábulo de outras línguas como o Inglês e o Portugês. Mas, somente no início do século XIX que começou a ser usado como um termo que denota idéias ou informações que são de precisão questionável como meio de promover uma causa, levando assim o significado da palavra propaganda evoluir para a divulgação de qualquer tipo de informação, filosofias e ideologias, seja ela verdadeira ou falsa. 

Assim sendo, as correntes ideológicas emergentes, como o comunismo e suas faces, fazem uso da propaganda, para efetuar o que hoje é chamado de “colonização moderna”, ou seja, invadir e dominar  outro país através da ideologia, buscando sempre hegemonia de pensamento de forma global. Porém, não confunda propaganda com publicidade. A propagando da forma hoje definida, é tudo aquilo que se faz para influenciar um indivíduo ou nação, com objetivo e ideais religiosos, políticos ou cívicos. Enquanto que publicidade é algo que veio em decorrência da propaganda, mas sempre com finalidade comercial, querendo despertar o consumidor ao desejo de compra. Então, de uma forma ou de outra, não existe propaganda neutra, toda propagação de informação tem seu ideal bem definido, por isso seja bem crítico quanto a propaganda política que você ouve, lê ou assiste, ela pode obscurecer os fatos para induzi-lo ao voto da forma mais militante possível. 

O objetivo da propaganda política é propagar informações para população os ideias de cada partido, e políticos, por meio de seus programas de governos e pautas defendidas. Por exemplo, os partidos de linha comunista, socialistas, progressistas defendem que, o estado é retentor dos meios de produção, controlando o que pode e não pode, destruição das classes sociais, a economia passa a ser controlada pelo estado, determinando o preço que o cidadão deve pagar, o salário que ele deve receber, e também a abolição da propriedade privada. E, hoje reorganizaram suas propagandas na roupagem da “defesa” das chamadas minorias sociais e ideologia de gênero. 

Por outro lado, tem a corrente político-filosófica liberal, vulgo liberalismo. O liberalismo político afirma que existem uma gama de direitos inerentes ao ser humano e que, portanto, o Estado (governo) não pode intervir, como por exemplo o direito a vida, logo são contra o aborto. Esses direitos são o que se denomina de liberdades individuais ou os direitos individuais, a igualdade perante a lei, a segurança, a liberdade de expressão, a liberdade religiosa, a liberdade de imprensa, dentre outros.

A Origem da Propaganda Comunista Socialista

A propaganda comunista é a ferramenta primária para difundir a ideologia do comunismo. É usado para promover valores e crenças comunistas. Serve também para reunir as pessoas à causa do comunismo. A propaganda comunista normalmente apresenta conteúdo forte e emocional que é projetado para atrair as massas. Utilizando-se das artes como por exemplo, aqui no Brasil, o teatro, trazendo peças como aquele famoso ato no Museu de São Paulo com artistas pelados, da música, com canções como a música “vermelho” e cinema com produções de filmes como Marighella, e por meio de jornais.

 A propaganda comunista e socialista tem suas raízes nas ideias de Karl Marx e Friedrich Engels. Marx e Engels foram dois dos pensadores mais influentes do século XIX. Eles acreditavam que o capitalismo era a causa raiz de todos os males sociais. Eles acreditavam que a única maneira de criar uma sociedade justa e igualitária era derrubar o capitalismo e estabelecer uma sociedade comunista, onde os princípios que formam a sociedade ocidental seriam derrubados.

As ideias de Marx e Engels foram desenvolvidas por Vladimir Lenin, o líder do Partido Bolchevique na Rússia. Lenin acreditava que a propaganda comunista era uma ferramenta poderosa que poderia ser usada para conquistar as massas. Ele também acreditava que era necessário usar propaganda para promover os objetivos do Partido Bolchevique. Sob a direção de Lenin, os bolcheviques criaram uma ampla gama de materiais de propaganda. Eles produziram cartazes, panfletos e jornais. Eles também produziram filmes e eventos encenados. Todos esses materiais de propaganda foram projetados para promover o Partido Bolchevique e seus objetivos.

Após a Revolução Bolchevique de 1917, a propaganda comunista tornou-se ainda mais difundida. O novo governo soviético fez da propaganda uma parte fundamental de seus esforços para obter apoio para o novo regime. A propaganda foi usada para promover os objetivos do governo soviético, que eram construir apoio ao novo estado comunista, promover a ideologia do comunismo em todo o mundo, fazendo isso por meio de programas de intercâmbio cultural e do trabalho de seus diplomatas.

No Brasil, as políticas sociais comunistas se dissolvem entre os partidos chamados esquerdistas. Aqui se utilizam de estratégias modernas, e das instituições governamentais, como escolas, faculdades; e sindicatos e políticas sociais, como ferramenta para captar seguidores e recursos, que chegam a ser tão frenéticos a ponto de tentarem apagar a história, basta você lembrar que recentemente houve varios atentados terroristas derrubando monomentos historicos. Eles também se utilizam do milagre da reinterpretação, quer dizer que em suas estratégias de debates, eles vão sempre lançar argumentos de meias verdades, para que quando eles forem questionados, poderão sempre criar explicações mirabolantes contra seu oponente, por vezes atacando a pessoas do oponente para provocar emoções que o desestabilize. Ainda nessa esfera de táticas de propaganda política esquerdista, têm uma primazia os intelectuais funcionais, que é formada pela classe artística e midiática, onde eles não se apresentam como membro do partido, mas sim, quando necessário declaram seu apoio a causa socialistas, no intuito de produzir um impacto na massa e influenciá-los pela causa. 

Outra tática carregada de propaganda social comunista, é a fabricação, ou simulação das eleições, ou fabricação de opinião. E como isso se dá? Simplesmente por meio de “pesquisas de opinião” e “pesquisas de intenção de votos”. Ora, veja bem, para que uma pesquisa possa ser válida, ela precisa ter no mínimo dez por cento de amostra do que é chamado “população”. No Brasil hoje temos cerca de 212,6 milhões de pessoas, mas todas as pesquisas apresentadas na mídia chegam a avaliar no máximo 2 mil pessoas, sendo que 1% da população brasileira soma-se mais que 212 mil pessoas, ou seja, os dados das pesquisas de intenção de voto não são meio por cento da realidade da população. E, para que serve essa pesquisa então? Para conduzir a massa a uma determinada crença, para dividir a população provocando debates sobre fatos que não existem. Isso nos leva a outra estratégia utilizada para disseminar ideologias, que é conhecida como “Solução para o não problema”, que é a prática de apresentar pautas que não existem, como se elas existissem, como por exemplo “desigualdade salarial entre homens e mulheres”. Isso não é um fato, mas de tanto se repetir, a massa começa pensar que esse problema realmente existe, e como somente partidos sociais comunistas lutam contra esse “problema” a massa tende a apoiá-los.

Além disso, a ferramenta mais poderosa de que se utilizam é a linguagem, pois mudando a forma que a sociedade fala, mudam a cultura, a cosmovisão e a sociedade no geral. Por exemplo, não são  raros os textos que a midias de linha esquerdistas compõem frases como, “Redução fetal”, o que quer dizer aborto. O que dizer da linguagem “neutra”? E dos termos como “despiorou” para não falar que melhorou a situação,  e “Os meninos” para se referir a assaltante a mão armada perigosos, na tentativa de sensibilizar a sociedade a favor dos marginais. A Esquerda social comunista está sempre a denegrir e ofender alguém, mas quando então alguém ousa criticá-los, está fazendo então, o “Discurso de ódio”, mentira tornou-se “fake news,”  e cerceamento das liberdades digitais, tornou-se “Empresas de checagem”. Utilizando-se da linguística e da linguagem como ferramenta de controle social, efetua-se assim a instalação de uma ditadura silenciosa, pois quem domina o que outro deve ou não falar, domina sua mente, e porque não a sua vida. Quem, além da norma culta da linguagem, tem direito de dizer o que é correto falar ou não, tem em suas mãos o chicote, a espada e a guilhotina, para acusar, punir e executar, qualquer ideia contrária.

 Todas essas estratégias e muito mais, caem a todo vapor na corrida política por meio da propaganda, não para convencer o eleitor, mas gerando uma burrice coletiva, dominada pela falta de raciocínio lógico e crítico. Exija claridade de fala e propostas concretas, objetivas e realizáveis, que você possa medir o mandato do político, quer seja de direita ou de esquerda, para que mediante suas propostas você possa exercer sua cidadania, votando, fiscalizando e cobrando, e por que não, levando o político ao impeachment. Por isso, mais uma vez, advirto-o, que não deixe a propaganda política obscurecer sua capacidade de perceber entre o certo e o errado.

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